Pernambuco aumenta em 6% o desempenho na qualidade do ensino em relação a 2013


De acordo com o resultado da pesquisa do Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (IDEPE), Pernambuco teve um crescimento de 6% na qualidade de ensino, em relação a 2013. A taxa subiu de 3,54 para 3,75, em 2014. Os números do estudo foram divulgados na manhã desta terça-feira (11), no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado. Na ocasião, o governador do Estado, Paulo Câmara, e o secretário de Educação do Estado, Fred Amancio, estiveram presentes na solenidade.

A pesquisa avalia a qualidade e o desempenho da educação pública no Estado e levam em consideração dois critérios, os mesmos usados para o cálculo do índice nacional (IDEB). São eles: fluxo escolar (taxa de aprovação em toda a etapa de ensino) e proficiência dos alunos (aptidão dos alunos em Matemática e Língua Portuguesa) do Ensino Fundamental (anos iniciais e finais) e do Ensino Médio. Este programa é realizado anualmente pelo Governo do Estado.

O secretário de Educação, Fred Amancio, ressaltou que Pernambuco tem acumulado bons resultados na educação. “Deixamos de ter apenas um bom indicador e agora estamos acumulando bons indicadores. Pernambuco é o Estado que mais cresceu na última edição do IDEB do Ensino Médio do Brasil. Temos a menor taxa de abandono escolar do ensino médio, além dos bons resultados das nossas escolas no Enem”. O governador Paulo Câmara, apontou que a gestão está empenhada em melhorar a educação do Estado. “Nós somos observadores do trabalho de vocês e sabemos das dificuldades e dos desafios, por isso buscaremos cada vez mais fazer com que os professores e alunos sejam reconhecidos e valorizados”, ressaltou.

A Escola Estadual Cícero Augusto Gomes, localizada em Ibimirim, no sertão do Moxotó, ficou com a maior nota do IDEPE nos anos finais do Ensino Fundamental, com média 7,06. Em segundo lugar está a Escola Estadual Sofia Feijó Sampaio, com nota 6,42. A unidade fica situada em Catende. Na categoria do Ensino Médio, a melhor média foi para a Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Costa Azevedo, localizada em Olinda, com nota 6,04. A segunda colocação ficou com a Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Artur Barros Cavalcanti, em Bodocó, com média 5,88. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental temos o município de Quixaba, com 6,04, seguido de Triunfo, com 5,87 e Tuparetama, com média 5,72.

A gestora Maria de Lourdes Carvalho Dourado, da EREM Costa Azevedo, explicou que o resultado é o reconhecimento de um trabalho desenvolvido em equipe. “É uma felicidade que não existe palavras que explique. Todo nosso trabalho mediante as dificuldades enfrentadas diariamente é feito com muita dedicação e amor. Tudo isso foi reconhecido através dessa certificação”. Para a gestora Maria Sandra de Araújo, da Escola Estadual Sofia Feijó Sampaio, a relação com a família tem sido um ponto importante para o desenvolvimento dos alunos. “Sempre trabalhamos pensando no melhor para nossos alunos. Firmamos parcerias com a família e com a comunidade escolar, desenvolvendo trabalhos e atividades voltadas para a área cultural”, informou.


FONTE:http://siepe.educacao.pe.gov.br/informes/exibeChamadaInforme.do?idInforme=10961&idUnidadeFuncional=604843

Plano Nacional de Educação - PNE

O projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE) para vigorar de 2011 a 2020 foi enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional em 15 de dezembro de 2010. O novo PNE apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. O texto prevê formas de a sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas. As metas seguem o modelo de visão sistêmica da educação estabelecido em 2007 com a criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Tanto as metas quanto as estratégias premiam iniciativas para todos os níveis, modalidades e etapas educacionais. Além disso, há estratégias específicas para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e alunos em regime de liberdade assistida.

Universalização e ampliação do acesso e atendimento em todos os níveis educacionais são metas mencionadas ao longo do projeto, bem como incentivo à formação inicial e continuada de professores e profissionais da educação em geral, avaliação e acompanhamento periódico e individualizado de todos os envolvidos na educação do país — estudantes, professores, profissionais, gestores e demais profissionais —, estímulo e expansão do estágio. O projeto estabelece ainda estratégias para alcançar a universalização do ensino de quatro a 17 anos, prevista na Emenda Constitucional nº 59, de 2009.

A expansão da oferta de matrículas gratuitas em entidades particulares de ensino e do financiamento estudantil também está contemplada, bem como o investimento na expansão e na reestruturação das redes físicas e em equipamentos educacionais — transporte, livros, laboratórios de informática, redes de internet de alta velocidade e novas tecnologias.

O projeto confere força de lei às aferições do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) — criado em 2007, no âmbito do PDE — para escolas, municípios, estados e país. Hoje, a média brasileira está em 4,6 nos anos iniciais do ensino fundamental (primeiro ao quinto ano). A meta é chegar a 6 (em escala até 10) em 2021. Outra norma prevista no projeto é confronto dos resultados do Ideb com a média dos resultados em matemática, leitura e ciências obtidos nas provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Em 2009, a média foi de 395 pontos. A expectativa é chegar a 473 em 2021.

O novo plano dá relevo à elaboração de currículos básicos e avançados em todos os níveis de ensino e à diversificação de conteúdos curriculares e prevê a correção de fluxo e o combate à defasagem idade-série. São estabelecidas metas claras para o aumento da taxa de alfabetização e da escolaridade média da população.









Acesse a lista completa: ruf.folha.uol.com.br/2013/rankinguniversitariofolha/



Estudantes universitários de baixa renda terão bolsa assistência.

O estudante  aprovado por cota nas universidades federais a partir desse ano terão direito a uma ajuda de custo de R$  400 mensal. O recurso partirá do governo federal e será fornecido via cartão pré-pago como o da bolsa família. Serão beneficiados alunos com renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que optarem por cursos com carga horária diária superior a cinco horas. O benefício foi anunciado nessa sexta feira,  04 de janeiro, pelo ministro da  Educação  Aloizio  Mercadante.
Os estudantes que prestarão vestibular em janeiro para alguma universidade pública ou particular contarão com uma novidade oferecida pela Archimedes Estudos com o apoio da Secretaria de Educação (SEE). Trata-se do Plantão Fera PE 2013, que estará disponível para todos os alunos de 04 a 13 deste mês. Para participar da atividade, gratuita, o jovem precisa entrar no site: www.archimedes.com.br/estudos/seepe e efetuar um cadastro com seus dados pessoais, município e nome da escola que está matriculado.
Depois dessa primeira etapa, o fera estará apto a navegar pelo site que disponibiliza 2,5 mil questões de 32 bancas organizadoras de todo o Brasil. No ambiente, estão disponíveis dez disciplinas. São elas: Língua Portuguesa, Biologia, Física, História, Literatura, Matemática, Língua Espanhola, Geografia, Língua Inglesa e Química.
Para cada matéria, é possível resolver questões de múltipla escolha disponíveis no local e/ ou criar novos simulados. As disciplinas que são oferecidas pelas universidades públicas têm, em suas respostas, comentários oficiais dos profissionais da Comissão de Processos Seletivos e Treinamentos (Covest).
Além disso, no ambiente os alunos ainda podem formar grupos de estudos em disciplinas específicas para trocar ideia com feras de todo o estado. Tudo poderá ser compartilhado nas redes sociais. “A intenção é que com a ferramenta o estudante possa rever os seus conhecimentos, tirar dúvidas com os professores e ainda verificar o tempo gasto para resolver um determinado tipo de questão”, explica a secretária-executiva de Desenvolvimento da Educação, Ana Selva, ao destacar que, o espaço ainda servirá para realizar fóruns de debates entre alunos e professores.
Por isso, o site contará com a participação e monitoramento efetivo de 16 docentes. Eles estarão comentando os simulados criados pelos alunos e os que já estavam disponíveis e foram resolvidos pelos estudantes durante os dez dias em que o endereço estará disponível na rede para os jovens.
Para usar a ferramenta, os alunos podem utilizar os tablets entregues, em 2012, aos estudantes dos 2º e 3º anos. Além disto, os alunos podem procurar o laboratório de informática da escola que estudam. Mesmo estando no período de férias, as unidades de ensino estarão abertas para atender os estudantes.
Funcionamento– Ao escolher a disciplina, o aluno pode responder as questões sem ser na ordem oferecida pelo sistema. Ao mesmo tempo, ele tem a opção de verificar o gabarito da mesma e iniciar um fórum de debate sobre o assunto específico da questão. Ao finalizar o simulado, o estudante é remetido a uma página em que é possível verificar o tempo gasto na resolução da prova, o nível do seu rendimento individual e em relação ao grupo.
Archimedes– Criada em 2011, a empresa tem por objetivo desenvolver e gerenciar uma plataforma online de avaliação do conhecimento para estudantes e profissionais, com amplas aplicações nas áreas de gestão educacional e de recursos humanos.
A plataforma é um aplicativo web que utiliza um extenso banco de dados, com mais de trinta mil questões para avaliar os estudantes e profissionais. Na Secretaria de Educação, ela avaliará os jovens por meio de simulados online para medir os conhecimentos do maior número de estudantes que prestarão vestibulares.

Fonte: http://www.educacao.pe.gov.br


Relatório do PNE (Plano Nacional da Educacão) é aprovado.





 Segundo a CUT  foi aprovado nesta quarta-feira (13/06/2012), na Câmara dos Deputados, em Brasília, o texto principal do Plano Nacional da Educação (PL 8035/10). Após a sessão da última terça-feira (12), o relator do processo o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) realizou duas alterações na meta 20 do parecer, que trata da execução das metas do Plano. Uma delas é a definição de que o investimento público na Educação será de 8% do Produto Interno Bruto (PIB), de forma direta. A segunda mudança prevê o investimento de 50% dos recursos provenientes dos royalties do Pré-sal no setor, garantindo que, desta forma, ao final de dez anos sejam investidos pelo menos 10% do PIB na área.

Apesar dos 10% finalmente terem sido incorporados ao texto do relatório principal do PNE, os deputados que reivindicavam a aplicação direta desse percentual não ficaram satisfeitos. Segundo eles, os recursos advindos do Pré-Sal ainda não estão garantidos e não se sabe qual é o seu montante.
O Coordenador do Departamento de Funcionários da CNTE, Edmilson Lamparina, acompanhou a votação e tem a mesma opinião sobre o tema. "Ficou a dúvida se realmente os recursos do Pré-sal serão suficientes para se alcançar os 10% para a educação", destacou o dirigente.
Uma das possibilidades levantadas pelos parlamentares seria mudar a lei do Pré-Sal. Uma alternativa seria aprovar destaque ao parecer original mudando o investimento de 8% para 10%, de forma direta. A análise dos destaques ficou agendada para o dia 26 de junho.
Fonte: Site da Cut
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Professores estão excluídos do debate público sobre política educacional, diz pesquisa.
Levantamento indica que as políticas públicas implantadas, os novos temas, disciplinas e materiais para as aulas são modificados sem que os professores sejam consultados.

Uma pesquisa realizada pelo Observatório da Educação, em 18 jornais Latino-Americanos, aponta que os professores estão fora do debate público sobre a educação e suas vozes não estão presentes nas coberturas jornalísticas da América Latina. O levantamento, lançado esta semana em São Paulo, analisou mais de 1.200 reportagens de maio a julho deste ano. As matérias indicam que as políticas públicas implantadas, os novos temas, disciplinas e materiais para as aulas são modificados sem que os professores sejam consultados sobre a política educacional.

“O professor é sempre um personagem e nunca uma fonte para balizar a política pública. E a má qualidade do ensino é sempre atribuída a eles. Estão sendo responsabilizados, mas não têm seu direito de resposta”, disse Fernanda Campagnucci, editora do Observatório da Educação. Segundo ela, a análise indicou que entre os temas mais comentados nos jornais estão a qualidade, seguida dos sistemas de avaliação, problemas de infraestrutura e violência nas escolas. Depois aparece a questão das tecnologias de informação na educação.

A vice-presidente da Internacional de Educação da América Latina, Fátima Aparecida Silva, disse que no geral a categoria dos professores é composta principalmente por mulheres, que chegam a ser 80% no ensino infantil e médio, enquanto no superior há mais homens. Além disso, apontou que os professores estão envelhecendo ao redor do mundo, já que a média de idade é de 45 anos. “A profissão não atrai mais gente jovem. Nos últimos dez anos, os mais novos ficam cerca de quatro anos dando aula até encontrar outra ocupação melhor.”

A ausência de formação é presente em todos os países, assim como a falta de um processo de negociação que traga valorização para a profissão, com diferenças entre a zona rural e urbana, tanto na formação quanto na remuneração. “Quando conversamos com os professores que vivem o dia a dia da aula, percebemos que eles reclamam ainda do número excessivo de alunos em sala de aula e da falta de participação nas políticas públicas, além da ausência de plano de carreira e do ressentimento por serem culpados pela má qualidade educacional.”

A coordenadora do Comitê Diretivo da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade), Camila Croso, disse que tem notado a tendência de desvalorização dos trabalhadores da educação, além do desprestígio e do processo de culpabilização e criminalização. “São tendências muito preocupantes, mas há também processos de resistência a tais tendências. Mas se sobressaem o conjunto desvalorização, desprestígio e criminalização.”
Ela destacou ainda a tendência à privatização traduzida no nome de parcerias público-privadas, que aponta para outro lado, procurando ser atrativa. Disse também que há um marcante discurso sobre resultados na aprendizagem que não avalia os rumos da educação, mas dentro do foco de escola como fábrica de seres homogêneos montados para o mercado de trabalho.
“Esse sistema de ranqueamento é preocupante porque o resultado é medido sobre o quê? Aí voltamos ao ponto de partida que é perguntar para que serve a educação. Toda análise parte do aluno homogêneo que tem que responder ao mercado de trabalho”, assinalou Camila.

 Agência Brasil


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